terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Almas Bucólicas- conto


Hey, aqui está um novo conto...



Almas bucólicas


“Que lugar adorável!”, exclamei em meu íntimo, ao sair da modesta estação da cidade de Blunen, localizada no interior da Áustria. Não era acostumado com o campo. Afinal, que lugar seria mais apropriado para um jovem membro da aristocracia alemã do que a agitada Berlim? Porém, no momento em que senti o perfume das flores cobertas pelo orvalho da alvorada, fui tomado pelo bucolismo e por sentimentos felizes, que fizeram minha mente vagar pelos campos da imaginação.
Pena que tais sensações sejam tão efêmeras. Logo despertei, recordando do motivo que me trouxera aqui. Meu Tio falecera há dois meses e eu havia herdado propriedades nessa área. Pretendia vendê-las e por isso ficaria em Blunen por tempo indeterminado. Nunca conheci meu parente. Apesar de minha vasta cultura, fornecida pelo dinheiro de meu pai, através de livros e tutores, nunca deixara a Alemanha até então.
Tive êxito em encontrar as terras e fui recebido gentilmente pela governanta da fazenda, que chamou um rapaz para me ajudar com minha bagagem e em seguida me ofereceu chá, acompanhado por uma fatia de strudell de maçã. Depois de comer, me recolhi em meus aposentos, consumido pela longa viagem. Acordei com o luar invadindo o cômodo, dando-lhe um aspecto macabro.
Fui até o banheiro para tomar um banho e me livrar das suadas roupas. Era majestoso como os quartos, mas as pequenas rachaduras no espelho e na banheira revelavam um certo descuido. Despi-me e encarei minha figura refletida por um minuto. Deparei-me com um moço de cabelo bronze e olhos castanhos, tez clara, corpo saudável, com músculos recém-adultos. Confesso que essa imagem provocava com freqüência um sorriso orgulhoso no canto de meus lábios. Esse convencimento apenas se agravava quando ouvia suspiros femininos em bailes ou em qualquer evento social. O irônico é que nunca houve um suspiro que me chamou atenção.
Depois de vestido, fui até a cozinha informar à governanta que não seria necessário pôr a mesa, pois jantaria fora. Cavalguei até o centro da cidadezinha, em busca de algum restaurante. O melhor lugar que pude encontrar foi um bar, com uma placa, sobre uma grande porta de vidro, que carregava as palavras “Blunen’s Pub”. Ri com a falta de originalidade do dono, enquanto amarrava meu cavalo. Entrei no estabelecimento. A meu ver, era deveras o local mais sofisticado e animado da região, provavelmente o principal reduto de jovens. Era relativamente limpo e agradável, repleto de mesas de madeira, pessoas conversando e dançando e jogadores (tanto sóbrios quanto ébrios). Sentei-me próximo ao balcão e pedi a um senhor barbudo e macilento uma taça de vinho e carne de porco com batatas. Levei aproximadamente vinte minutos para saborear minha refeição. Paguei e me dirigi à porta.
Meu trajeto foi interrompido pelos meus olhos, que se dirigiram imediatamente à extremidade do fundo do salão. Meu corpo foi tomado por um estranho sentimento. Quando notei, já estava caminhando até lá. Fora a visão mais inusitada de toda a minha existência. “Olá, senhorita, meu nome é Friedrich Swartz”, disse, enrubescendo. A moça deu um sorrisinho ao notar a nova coloração adquirida pelo meu rosto e me estendeu a mão. “Prazer, sou Liesel Poll”. Pedi licença e puxei uma cadeira para me juntar a ela. Minha ousadia não pareceu perturbá-la. Muito pelo contrário. Essa reação encorajou-me ainda mais. “Há quanto tempo mora aqui, Srta. Poll?”, indaguei. “Há muito senhor, há muito”, respondeu a jovem, seriamente. “O senhor é novo em Blunen, não estou certa?”. “Sim, na verdade cheguei hoje à tarde. Ficarei aqui por uns tempos até vender as propriedades de meu tio”, expliquei, tropeçando nas palavras.
Conversamos por um longo período de tempo. Pouco descobri sobre a garota, mas ela desvendou muito a meu respeito. Não sabia a sua idade, mas presumi que deveria ser um pouco mais nova do que eu. Aparentava ter dezenove ou vinte anos. Tampouco sabia sobre sua família. Ela apenas mencionou morar sozinha.
Com a chegada da madrugada, achei prudente retornar à fazenda. Dei um demorado beijo em sua mão e me despedi. “Podemos nos encontrar aqui amanhã novamente senhorita?”. Notei um leve brilho em seus olhos de mogno. “Seria ótimo senhor, mas amanhã é o baile anual de Blunen, uma das pouquíssimas diversões que temos por aqui.” Essa frase me trouxe desânimo. Se ela iria ao tal baile, provavelmente tinha um par. “Tem acompanhante?”, argúi, engolindo seco. “Não”, respondeu Liesel, friamente. “Posso ter a honra de acompanhá-la?”, perguntei, um tanto esperançoso. Ela consentiu com a cabeça. Combinamos que nos encontraríamos no próprio baile por volta das oito.
Saí do bar com a alma coberta de satisfação. Quão incrível fora essa noite! Minha ansiedade nesse momento era completamente juvenil, uma sensação que apenas resultava em conjecturas e fantasias, que foram capazes de roubar a minha hora de sonhar. Errado. Sonhei, e como! Apenas o fiz acordado! A cama tornara-se o leito de minhas ilusões e esperanças, onde minha curiosidade e inexplicável felicidade jaziam. Era capaz aquela mera taça de vinho de envenenar a minha sanidade? Creio que não. Foi a donzela que me embriagara, ou me tornara mais sóbrio do que nunca.
Quando o céu fora riscado por raios dourados, percebi que era a hora de despertar. Vesti-me e tomei o desjejum. Passei o dia com a literatura, com intuito de atenuar o fardo do tempo. As sete horas chegaram, junto com meu intenso nervosismo. Tomei um banho e me arrumei. Escolhi meu melhor sobretudo, o chapéu mais fino e calcei um par de sapatos italianos. Tomei uma carruagem e parti.
Não tive dificuldade alguma em encontrar o local do evento. Era uma mansão de arquitetura clássica e soberba. Liesel estava sentada em um banco do jardim, com as mãos pousadas sobre a face. O vento acariciava o seus negros cabelos. Vestia um vestido longo e vermelho, que contrastava com sua pele banhada a leite. Aproximei-me lentamente. “Boa noite”, disse, estendendo-lhe a mão. Ela sorriu e me deu o braço. O calor de seu corpo me trouxe conforto. Fomos até o salão. A música que tocava era doce e a pista estava preenchida por casais risonhos. Juntamo-nos a eles. Ela manteve uma certa distância entre nossos corpos, o que me incomodou. Puxei-a para mim, sutilmente. Ela nada fez. Puxei mais um pouco, até que a distância havia acabado completamente. A moça fitou-me por alguns segundos, encostou delicadamente seus lábios nos meus e logo os retirou. Fiquei paralisado. Meu sangue circulava violentamente em meu corpo, um rio com correntezas. Tomei seu rosto em minhas mãos trêmulas e frias e retornei o beijo bruscamente. Cerca de dois minutos se passaram assim, até ela tentar me afastar. Eu o fiz, com contrariedade.
Dançamos até o final do baile. Não conversamos muito. Ela apenas me sussurrou que seus relacionamentos nunca eram duradouros e esperava que comigo fosse diferente. Nós fomos o último casal a deixar o salão. “Poderia me deixar em casa Fredrich?”, perguntou a moça, suavemente. “Claro”, afirmei de prontidão, com entusiasmo. Ajudei-a a subir na carruagem e partimos.
Sua casa não era condizente com sua pessoa. A portinhola da fachada era enferrujada e suja. O jardim era repleto de vegetação morta e as janelas lacradas por tábuas de carvalho. A pintura era inteiramente gasta, sendo que, em algumas partes, os tijolos eram visíveis. Tentei disfarçar meu espanto perante aquele ambiente tétrico. Perguntei absolutamente nada. Apenas a conduzi até à porta. Por um momento, esqueci onde estava e tudo que me rodeava. Foquei seus olhos e tive a sensação de estar deitado em um campo de relva. Senti-me bucólico. Ela desceu a palma de sua mão sobre minha bochecha e pediu com a voz fraca para que eu entrasse. Nem passou em minha mente a idéia da recusa. Segui-a até um quarto sem atribuir a menor importância ao estado interior da casa, mais deplorável do que o exterior. Não era normal meu comportamento com relação a Liesel. Ela tinha alguma influência hipnotizante sobre mim. Apesar de conhecê-la há pouquíssimo tempo, eu já a amava profundamente, já encontrava paz ao seu lado. Concluí que a pediria em casamento esta noite. Não dormiria nem mais um dia se não tivesse a certeza de que ela fosse minha.
Entrei no quarto, fechei a porta e fiquei imóvel. A dama aproximou-se de um baú de mármore e o abriu. Não consegui ver o que ele guardava. Ela me fez um sinal com o dedo para que eu sentasse na cama. Obedeci. Quando inclinei a cabeça para tentar enxergar o conteúdo, ela pulou em meu colo e me agarrou com toda a sua força. Entreguei-me completamente a ela, preferindo a volúpia à minha inocente curiosidade. Liesel pôs-se a rir entre os beijos. Sua voz era semelhante à de uma ninfa de um lago cristalino. Desci hesitantemente a alça de seu vestido. A harpa em sua garganta tornou-se gradativamente mais grave, até se transformar em um órgão. De repente, não era mais capaz de retribuir a carícia. Não podia realizar movimento algum. Estava leve como uma nuvem em um dia ensolarado e o mundo ganhara outra forma, outro cheiro, outra cor, outro aspecto. Fui dominado por pânico ao ver meu corpo rígido e pálido em cima da cama empoeirada do quarto, ao lado de uma criatura demoníaca que o revirava, soltando gargalhadas.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Twilight (Crepúsculo)







Crepúsculo é um livro dedicado principalmente ao público adolescente escrito pela autora americana Stephenie Meyer. Foi lançado nos EUA em 2005, mas nas livrarias brasileiras, o livro só chegou traduzido para o português em Maio de 2008.A livraria Cultura fez um evento no dia de lançamento.Crepúsculo vendeu mais de 5 milhões de exemplares no mundo todo e se manteve por 56 semanas na lista de mais vendidos no New York Times, cinco delas em primeiro lugar. Recebeu diversas críticas favoraveis, como "O melhor livro" pela Publishers Weekly. Faz parte de uma saga, composta por quatro livros. O segundo se chama New Moon, o terceiro Eclipse o quarto Breaking Dawn. Este está com o lançamento previsto para Agosto. Os ultimos três não foram traduzidos para o português ainda.
Mas a história não pára por ai.Um filme já está sendo feito e e estará nas telas no dia 12 de Dezembro( pelo menos nos Eua).Edward será interpretado por Robert Pattinson(Cedrico no Harry Potter) e Bella por Kristen Stewart.Enfim, gostei muito desta história de amor de vampiros! Recomendo a todos!


Cenas do filme:



Família Cullen


























Bella e Edward
















Robert Pattinson, Kristen Stewart e Stephenie Meyer

sábado, 24 de maio de 2008

Roman Polanski



Roman Polanski é um diretor brilhante e inovador. Aprecio demais seu trabalho. Meus filmes favoritos são O bebê de Rosemary,Dança com os vampiros e Oliver Twist(este último baseado na obra de Charles Dickens).Farei um breve comentário para cada filme.












Roman Polanski is a brilliant and innovative director. I appreciate his work very much. My favourite movies are The Rosemary's baby, The fearless vampire killers and Oliver Twist.(This last film is based on the book written by Charles Dickens)I am going to make a brief comment for

each movie.





O bebê de Rosemary














Este filme foi lançado no ano de 1968, no dia 12 de Junho. A história é sobre o nascimento do anti-cristo e se passa no edifício Dakota, em Nova York . É preciso prestar muita atenção aos detalhes. Eles é que deixam a obra genial. Eu acho interessante ver no mínimo duas vezez. Na segunda vez, quando vc já sabe o final da história, analisar os detalhes é até mais importante.






Curiosidades:John Lennon e Yoko Ono moravam no edifício Dakota, onde o bebê de Rosemary foi filmado.



Mia Farrow, a atriz principal, foi casada com o diretor Woody Allen.







This movie was released in 1968, June 12.The story is about the birth of the antichrist and it takes place at Dakota building, in New York.It is necessary to pay a lot of attencion on the details.They make the film exquisite.I find it interesting to watch it at least twice. At the second time, that you already know the end of the story, to analyse the details is even more important.





Curiosities:John Lennon and Yoko Ono lived in Dakota building.


Mia Farrow, tha leading lady, was married with the famous director Woody Allen




















A dança dos vampiros













Esse filme foi lançado primeiramente no Reino Unido, em Fevereiro do ano de 1967.Nos Estados Unidos foi lançado em Novembro do mesmo ano.Tem um senso de humor incomparável!Muito inteligente .Uma mistura de terror e comédia que o torna muito divertido!O próprio Polanski atua.No filme ele é Alfred, o assistente atrapalhado de Abronsius, um professor que até perdeu seu respeito entre os universitários pq insiste na existência de vampiros.






Curiosidades:Polanski era casado com Sharon Tate, que interpreta Sarah no filme.Foi morta por um hippie em Beverly hills, na Califórnia.





This movie was firstly released in UK, on february of 1967.In the States it was released on november of the same year.It has a incomparable sense of humor!Very intelligent! A mash of horror and comedy that makes it very funny.Polanski himself acts.He interprets Alfred, the perplexed Abronsios assistant, a professor that lost his respect among the academics because he belives in the existence of vampires.







Curiosities:Polanski was married with Sharon Tate, the lady that interprets Sarah.She was killed by a hippie in Beverly hills, California.
























Polanski and Sharon Tate

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A janela


Meu amigo escreveu um conto e eu achei bem interessante.Aproveitem!


Londres estava mais fria do que nunca.Nunca houvera inverno tão rigoroso como aquele de 1895. Nunca houvera casacos tão grossos, cobertos por pele de exóticos animais andando apressadamente pelas ruas esfumaçadas.
Um dos casacos ambulantes, caro leitor, será conhecido por nós como David Sadman.Jovem , com mais ou menos vinte e três anos , e sério.David era médico , formado em uma universidade alemã.Sua família era abastada e seus negócios não podiam estar melhores.
Não fique com raiva de minha interrupção , por obséquio , mas é extremamente imperioso lhes contar um pouco sobre esse rapaz , afinal tudo de sombrio e misterioso desta história ocorrerá com ele.
Como dizia, David estava muito apressado.Tinha uma consulta e não podia se atrasar. Quando ao meio dia havia saído para almoçar, perdeu a noção do tempo e se encontrava da maneira como eu descrevera.
Ao chegar ao consultório, pendurou seu casaco preto na chapeleira e se sentou a sua extensa mesa, a espera do paciente. A única luz que ousava invadir a sombria sala vinha de uma pequena janela, localizada atrás da mesa.
O paciente chegou após uns vinte minutos. A consulta ocorreu muito rapidamente.Cinco minutos de exame e apenas dois para a elaboração da receita médica.
O restante dos pacientes do dia não foi tratado com maior zelo. Se David era um bom médico meu leitor, isso não poderia negar, mas aquele dia em particular estava demasiadamente frio e o sol se despediria as 16 horas , como em todos os dias do inverno.
Quando o último paciente saiu, o jovem doutor vestiu seu casaco e seu chapéu e rumou em direção a sua casa. A lua já vigiava a noite quando o moço chegou .
Abriu a portinhola repleta de musgos, se dirigiu até a porta feita de vitrais da grande casa e se sentou na sala para saborear um livro que comprara no dia anterior.
Quando o relógio de madeira de sua soberba sala anunciou ser 18 horas, o jovem fechou o livro, colocou-o delicadamente sobre a mesa do centro e foi se arrumar para jantar. Ao entrar no quarto notou que a janela ainda estava aberta trazendo um vento cortante que atravessava o cômodo .
Quando foi fechá-la viu um brilho estranho vindo da janela da casa ao lado. Se assustou ao perceber que o brilho era um par de olhos amarelos.Fechou rapidamente a cortina e foi tomar banho.
Quando estava prestes a sair para jantar em algum Pub, olhou novamente para a janela fechada de seu quarto. Não ousava abri-la novamente naquele momento , mas a curiosidade cada vez mais controlava sua mente.Com um forte puxão , abriu a maldita janela como uma tentativa inútil e quimérica para provar que sua imaginação lhe pregara um peça , pois os dois olhinhos continuavam lá.Convencido de que andava muito cansado , não deu importância e partiu.
Quando retornou, estava dominado pelo sono e foi direto se deitar.
David acordou com um miado. Desceu da cama , calçou as pantufas azuis e foi até o parapeito da janela.Lembrou-se imediatamente dos olhos da noite anterior.Com um pouco de receio , abriu a janela para respirar o ar puro da manhã. Não pode resistir e olhou para a janela do vizinho.Os olhos haviam desaparecido.”Foi apenas minha pobre mente cansada” , pensou sorrindo.
Logo após o café, foi até o consultório para mais um longo dia de trabalho. Ao 11 horas e meia recebeu a visita de sua noiva ,Patience Foster , para que almoçassem juntos.Depois do almoço , a moça se despediu e David voltou ao consultório.
Ao anoitecer, retornou ao seu lar, como de costume. Leu um pouco e se arrumou , pois marcara um jantar com Patience. Quando seu pé ousara dar um passo para fora do quarto, lembrou-se dos olhos da janela ao lado.Desejou abri-la.Hesitou. Enfim abriu. Estavam lá . Fitando-o. Agora não só eles existiam como o fitavam.Trancou a janela e saiu rapidamente.
O jantar pode-se dizer que até foi agradável. Riram , conversaram, beberam vinho.Tudo ocorreu normalmente apesar de Patience ter notado alguma aflição no olhar do noivo.Mesmo assim não perguntou nada , apenas manteve a conversa alegre.
Por volta das 22 horas, ambos se despediram e David voltou a sua casa. Dessa vez nem teve o escrúpulo de refletir , abriu a janela vorazmente. Lá estavam eles, fitando-o novamente, com um olhar maligno. Aquela cena gelou sua espinha da mesma forma que o inverno congela os rios. Suas mãos tremulas e suadas trancaram a janela. Deitou ma cama e logo adormeceu.
David acordou com um rugido. Desceu da cama, calçou suas pantufas de algodão e correu até o parapeito da janela.Com muito receio , abriu-a para identificar a presença dos olhos amarelos.Haviam desaparecido.”Não vou trabalhar hoje , está muito frio e não é seguro” , refletiu enxugando a gota de suor que descia sobre sua face.
Vestiu-se e foi tomar café. Durante toda a manha seu espírito foi tomado pelo mau-humor.Encarava todos os criados e falava com muita irritação.Logo após o almoço , recebeu uma carta de sua noiva.Um convite para um baile que aconteceria naquela noite. Guardou a carta (que fora o único acontecimento que lhe causara alegria no dia).
Passou o resto do dia lendo. Quando anoiteceu , foi vestir seus trajes formais para a festa .Enquanto se olhava no espelho , a imagem dos olhos amarelos perturbavam seus pensamentos.Mais uma vez , não resistiu , olhou através da janela.Estava lá , fitando-o de for,a maligna e agora ameaçadora.
“Morrerei com certeza, desta casa não sairei!” Ajoelhou-se e começou a orar desesperadamente. Abriu a gaveta do criado- mudo e agarrou uma cruz.Em seguida correu rapidamente até a janela e tropeçou.Ensangüentado , se apoiou no parapeito e bradou:
--- Que queres de mim?!Volte ao inferno que é onde tu pertences!Deixe-me em paz criatura das trevas!Que és tu afinal?!
A resposta não veio .Nem um sinal se quer.O silêncio era dominante.De repente... um senhor idoso e cansado apareceu na janela e disse:
--- Meu jovem , se minhas velas te perturbam tanto, poderias ter me falado antes.Não é o caso de me ofender!

The Lost Boys (Os garotos perdidos)


Bom, na ultima postagem, eu citei a música people are strange, que toca no filme The lost boys.Esse filme é muito bom.Na minha opinião não é apenas mais uma história de terror, mas sim uma sátira ao comportamento dos jovens e os caminhos q cada um escolhe .Através do grupo de vampiros, a crítica contra a inconsequencia e a falta de maturidade dos jovens é feita.Tentem pegar na locadora!

Informações sobre o filme

Diretor:Joel Schumacher

Data de lançamento:31 de Julho de 1987

ps:Kiefer Sutherland é uns dos atores principais


Well, in my last post, I mentioned the song people are strange, that plays in the lost boys movie.This is a very nice film.In my opinion it is not only another horror story, but also a critique to the behavior of the youth and the trails that each person choose.Through the group of vampires , this critique against the inconsequence and lack of maturity of the young people is done.Check it out!

Informations about the movie

Director:Joel Schumacher

Release data:31 july 1987

ps:Kiefer Sutherland is one of the main actors

The doors


The doors é simplesmente incrível.O jeito que misturam rock e jazz é fantástico!Creio que vc já conheça mas se não, vá até a loja de cds mais próxima e compre um.Baixe uma música ou algo assim também.A música que eu mais gosto é people are strange , que tem um pouco de jazz!Há uma outra versão tb do Echo and the bunny, que toca no filme The lost boys,mas a dos doors é melhor.



The doors is simply incredible. The way they mix rock and jazz is fantastic.I belive that you already know it, but if you don't, go to the nearest cd store and buy one.Or you can only download a song.The song I like most is people are strange, that has a bit of jazz.There is another version by Echo and the bunny , that plays in the movie The lost boys, but the Doors one is better!

Pleased to meet you


Hello, I'm Alice Roses and this is my blog, my tiny space in the web.Here I intend to talk about movies, music, books, news, etc.Hope you enjoy!